terça-feira, 27 de setembro de 2011

A saúde do idoso




São diretrizes importantes para a atenção integral à saúde do idoso:
1) promoção do envelhecimento ativo e saudável;
2) manutenção e reabilitação da capacidade funcional;
3) apoio ao desenvolvimento de cuidados informais.
O envelhecimento ativo e saudável consiste na busca pela qualidade de vida por meio da alimentação adequada e balanceada, prática regular de exercícios físicos, convivência social estimulante, busca de atividades prazerosas e/ou que atenuem o estresse, redução dos danos decorrentes do consumo de álcool e tabaco e diminuição significativa da auto-medicação. Um idoso saudável tem sua autonomia preservada, tanto a independência física, como a psíquica.
É importante qualificar os serviços de Saúde para trabalhar com aspectos específicos da saúde da pessoa idosa (como a identificação de situações de vulnerabilidade social, a realização de diagnóstico precoce de processos demenciais, a avaliação da capacidade funcional etc). É necessário garantir acesso a instrumentos diagnósticos adequados, a medicação e a reabilitação funcional da população idosa, prevenir a perda de capacidade funcional ou reduzir os efeitos negativos de eventos que a ocasionem. 
Cabe, portanto, à gestão municipal da saúde desenvolver ações que objetivem a construção de uma atenção integral à saúde dos idosos em seu território. É fundamental organizar as equipes de Saúde da Família e atenção básica, incluindo a população idosa em suas ações (por exemplo: atividades de grupo, promoção da saúde, hipertensão arterial e diabetes mellitus, sexualidade, DST/aids). Seus profissionais devem estar sensibilizados e capacitados a identificar e atender às necessidades de Saúde dessa população.

Comentário

O idoso vive uma dura realidade no nosso pais, principalmente se depender do sistema único de sáude (SUS) tem que enfrentar filas imensas, espera que parece interminavel, muitas vezes desrespeitados, tem seus direitos mutilados, é precido mudar isso o quanto antes, o valor que pagamos de impostos deveriam ser mais que suficiênte para fazer muito mais pela saude não só dos idosos, mas da população como um todo.

História da saúde pública no Brasil

No início, não havia nada. A saúde no Brasil praticamente inexistiu nos tempos de colônia. O modelo exploratório nem pensava nessas coisas. O pajé, com suas ervas e cantos, e os boticários, que viajavam pelo Brasil Colônia, eram as únicas formas de assistência à saúde. Para se ter uma idéia, em 1789, havia no Rio de Janeiro, apenas quatro médicos.

Com a chegada da família real portuguesa em 1808, as necessidades da corte forçaram a criação as duas primeiras escolas de medicina do país: o Colégio Médico-Cirúrgico no Real Hospital Militar da Cidade de Salvador e a Escola de Cirurgia do Rio de Janeiro. E foram essas as únicas medidas governamentais até a República.


Enciclopédia Delta Universal
Charge sobre a revolta da vacina


Foi no primeiro governo de Rodrigues Alves (1902-1906) que houve a primeira medida sanitarista no país. O Rio de Janeiro não tinha nenhum saneamento básico e, assim, várias doenças graves como varíola, malária, febre amarela e até a peste espalhavam-se facilmente. O presidente então nomeou o médico Oswaldo Cruz para dar um jeito no problema. Numa ação policialesca, o sanitarista convocou 1.500 pessoas para ações que invadiam as casas, queimavam roupas e colchões. Sem nenhum tipo de ação educativa, a população foi ficando cada vez mais indignada. E o auge do conflito foi a instituição de uma vacinação anti-varíola. A população saiu às ruas e iniciou a Revolta da Vacina. Oswaldo Cruz acabou afastado.

Enciclopédia Delta Universal
Oswaldo Cruz



Ninguém aceitou a imposição

A forma como foi feita a campanha da vacina, revoltou do mais simples ou mais intelectualizado. Veja o que Rui Barbosa disse sobre a imposição à vacina: “Não tem nome, na categoria dos crimes do poder, a temeridade, a violência, a tirania a que ele se aventura, expondo-se, voluntariamente, obstinadamente, a me envenenar, com a introdução no meu sangue, de um vírus sobre cuja influência existem os mais bem fundados receios de que seja condutor da moléstia ou da morte.”



Apesar o fim conflituoso, o sanitarista conseguiu resolver parte dos problemas e colher muitas informações que ajudaram seu sucessor, Carlos Chagas, a estruturar uma campanha rotineira de ação e educação sanitária.


Enciclopédia Delta Universal
Carlos Chagas


Pouco foi feito em relação à saúde depois desse período, apenas com a chegada dos imigrantes europeus, que formaram a primeira massa de operários do Brasil, começou-se a discutir, obviamente com fortes formas de pressão como greves e manifestações, um modelo de assistência médica para a população pobre. Assim, em 1923, surge a lei Elói Chaves , criando as Caixas de Aposentadoria e Pensão. Essas instituições eram mantidas pelas empresas que passaram a oferecer esses serviços aos seus funcionários. A União não participava das caixas. A primeira delas foi a dos ferroviários. Elas tinham entre suas atribuições, além da assistência médica ao funcionário e a família, concessão de preços especiais para os medicamentos, aposentadorias e pensões para os herdeiros. Detalhe, essas caixas só valiam para os funcionários urbanos.

Esse modelo começa a mudar a partir da Revolução de 1930, quando Getúlio Vargas toma o poder. É criado o Ministério da Educação e Saúde e as caixas são substituídas pelos Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs), que, por causa do modelo sindicalista de Vargas, passam a ser dirigidos por entidades sindicais e não mais por empresas como as antigas caixas. Suas atribuições são muito semelhantes às das caixas, prevendo assistência médico. O primeiro IAP foi o dos marítmos. A União continuou se eximindo do financiamento do modelo, que era gerido pela contribuição sindical, instituída no período getulista.

Quanto ao ministério, ele tomou medidas sanitaristas como a criação de órgãos de combate a endemias e normativos para ações sanitaristas. Vinculando saúde e educação, o ministério acabou priorizando o último item e a saúde continuou com investimentos irrisórios.

Dos anos 40 a 1964, início da ditadura militar no Brasil, uma das discussões sobre saúde pública brasileira se baseou na unificação dos IAPs como forma de tornar o sistema mais abrangente. É de 1960, a Lei Orgânica da Previdência Social, que unificava os IAPs em um regime único para todos os trabalhadores regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), o que excluía trabalhadores rurais, empregados domésticos e funcionários públicos. É a primeira vez que, além da contribuição dos trabalhadores e das empresas, se definia efetivamente uma contribuição do Erário Público. Mas tais medidas foram ficando no papel. A efetivação dessas propostas só aconteceu em 1967 pelas mãos dos militares com a unificação de IAPs e a conseqüente criação do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS). Surgiu então uma demanda muito maior que a oferta. A solução encontrado pelo governo foi pagar a rede privada pelos serviços prestados à população. Mais complexo, a estrutura foi se modificando e acabou por criar o Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (Inamps) em 1978, que ajudou nesse trabalho de intermediação dos repasses para iniciativa privada. Um poucos antes, em 1974, os militares já haviam criado o Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Social (FAS), que ajudou a remodelar e ampliar a rede privada de hospitais, por meio de empréstimos com juros subsidiados. Toda essa política acabou proporcionando um verdadeiro boom na rede privada. De 1969 a 1984, o número de leitos privados cresceu cerca de 500%. De 74.543 em 1969 para 348.255 em 1984. Como pode se ver o modelo criado pelo regime militar era pautado pelo pensamento da medicina curativa. Poucas medidas de prevenção e sanitaristas foram tomadas. A mais importante foi a criação da Superintendência de Campanhas da Saúde Pública (Sucam).

Durante a transição democrática, finalmente a saúde pública passa a ter um fiscalização da sociedade. Em 1981, ainda sob a égide dos militares, é criado o Conselho Consultivo de Administração da Saúde Previdenciária (Conasp). Com o fim do regime militar, surgem outros órgãos que incluem a participação da sociedade civil como o Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Saúde (Conass)  e o Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde (Conasems) .

Se de um lado, a sociedade civil começou a ser mais ouvida, do outro, o sistema privado de saúde, que havia se beneficiado da política anterior, teve que arranjar outras alternativas. É nesse período que se cria e se fortalece o subsistema de atenção médico-suplementar. Em outras palavras começa a era dos convênios médicos. Surgem cinco modalidades diferentes de assistência médica suplementar: medicina de grupo, cooperativas médicas, auto-gestão, seguro-saúde e plano de administração.

A classe média, principal alvo destes grupos, adere rapidamente, respondendo contra as falhas da saúde pública. O crescimento dos planos é vertiginoso. Em 1989, já contabilizam mais de 31 mil brasileiros, ou 22% da população, faturando US$ 2,4 bilhões.

Ao lado dessas mudanças, os constituintes da transição democrática começaram a criar um novo sistema de saúde, que mudou os parâmetros da saúde pública no Brasil, o SUS.
 
Abaixo há um video que retrata muito bem a  história da saúde pública
 
 
 
Comentário.
 
A saúde pública no Brasil, passou por inúmeras etapas até chegar a onde estamos, mas ainda acredito que perto do que realmente seria o ideal falta muito, temos que investir duramente na prevenção da doença, para minimizar os custo. investir em estruturas hospitalares,em pessoal qualificado, em ambulâncias, enfim, o trabalho ainda é grande, mas extremamente necessário, afinal o governo tem como obrigação oferecer condiçoes minimas de saude para sua população.

sábado, 4 de junho de 2011

Transplante de órgãos


É uma esperança para as pessoas que tentaram todos os tratamentos e alternativas terapêuticas para alcançar a cura de órgãos que apresentam algum tipo de insuficiência e incapacidade.
O transplante de órgãos e tecidos é um procedimento cirúrgico onde ocorre a reposição de órgãos (coração, pulmão, fígado, pâncreas e rim) ou tecidos (medula óssea, córneas, pele e ossos).
A pessoa que necessita de um órgão ou tecido é chamada de receptor, que receberá o órgão de um doador, estando este com ou sem vida. A importância maior deste procedimento é salvar e/ou melhorar a qualidade de vida da pessoa doente.

Tipos de Doadores

A doação de órgãos como pulmão, fígado, rim e medula óssea pode ser realizada em vida. É o que chamamos de transplante inter-vivos, que é utilizado apenas para fins terapêuticos e o doador deverá ser juridicamente capaz.
A doação inter-vivos, geralmente, segue o grau de parentesco, cônjuges ou parentes consangüíneos até o 4º grau ou qualquer outra pessoa compatível, mediante autorização judicial.
Outra condição para o transplante é a morte encefálica, que é diagnosticada em casos de acidentes que provoquem dano cerebral (acidente de carro, queda de alturas elevadas) ou doenças que comprometam seriamente o funcionamento do cérebro (Acidente Vascular Cerebral e Aneurisma). É o que chamamos de doação de múltiplos órgãos.


Quero ser doador potencial. O que devo fazer?

Todos nós somos doadores, desde que a nossa família autorize. Portanto, a atitude mais importante é comunicar para a sua família o seu desejo de ser doador.

Como funciona o sistema de captação de órgãos

Se existe um doador em potencial (vítima de acidente com traumatismo craniano ou derrame cerebral) a função vital dos órgãos deve ser mantida. É realizado o diagnóstico de morte encefálica e a Central de Transplantes é notificada. A Central localiza a família do doador e pede o seu consentimento mesmo que a pessoa tenha manifestado em vida o desejo de doar.
Após a autorização, o doador é submetido a uma série de exames para verificar se não possui doenças que possam comprometer o transplante. Após a confirmação, a Central de Transplantes faz um teste de compatibilidade com os pacientes em lista de espera, identifica um receptor e aciona as equipes de captação e de transplantes.
A retirada dos órgãos de um doador potencialÉ realizada no centro cirúrgico por equipes médicas especializadas em cada órgão. Após a extração dos órgãos, o corpo é encaminhado para o IML (Instituto Médico Legal) seguido dos documentos: termo de declaração de morte encefálica, termo de autorização familiar e relatório da extração dos órgãos assinados pelos médicos das equipes especializadas.


Quem paga os procedimentos de doação?

A família não paga pelos procedimentos de manutenção do potencial doador, nem pela retirada dos órgãos. Existe cobertura do SUS (Sistema Único de Saúde) para isso.

Órgãos podem ser vendidos?

Não. O comércio de órgãos é ilegal, e a punição pode chegar a oito anos de prisão.

De que forma é escolhido o receptor?

Nem o doador, nem a família podem escolher o receptor. Ele será sempre indicado pela Central de Transplantes, O cadastro técnico para o transplante é renovado a cada 72 horas, porque a
maioria dos candidatos morre sem conseguir um doador.

 Beneficiados com o transplante.

São milhares de pessoas, inclusive crianças, portadoras de doenças crônicas e degenerativas, para quem o único tratamento é a implantação de um órgão novo.

As pessoas têm vida  normal após um  transplante?

Após o transplante, os receptores necessitam de diversos medicamentos. Os mais importantes são para evitar a rejeição e devem ser usados pelo resto da vida. Por exemplo, as estatísticas mundiais mostram que a maioria (mais de 80%) das pessoas que receberam um coração transplantado, retorna às suas atividades anteriores. Alguns praticam esportes, existindo até federações de transplantados.
Qual é o risco dos transplantes?Existem riscos inerentes a uma cirurgia de grande porte. Superada esta etapa, as complicações após o transplante de órgão são infecção e rejeição. Para prevenir estes efeitos o paciente usa medicamentos que debilitam o sistema imunológico. Por esta razão, estão mais sujeitos a infecções e outras doenças chamadas de "oportunistas".

O que significa rejeição?

O nosso sistema imunológico nos protege de infecções. As células deste sistema percorrem cada parte de nosso corpo procurando e conferindo se algo difere do que elas estão acostumadas a encontrar. Estas células identificam um órgão transplantado como sendo algo diferente do resto do corpo e ameaçam destruí-lo. Numa linguagem figurada, isto é rejeição.



Disque Saúde – Transplantes: 0800 61 1997


Comentário

A Doação de órgãos é um ato de amor ao próximo, e infelizmente cerca de 1% das mortes registradas no Brasil é feita a doação dos órgãos. Seja por medo da família, por falta de conhecimento ou por falta de estruturas para se realizar a captação.
Outro medo que a população como um todo têm é em relação à venda de órgãos, para evitar que este ato aconteça à legislação brasileira atua severamente inibindo essa atitude.


segunda-feira, 16 de maio de 2011

Semana da Enfermagem Senac

De 12/05 a 20/05/2011 o Senac realiza a semana da enfermagem, serão apresentados palestras, mesa redonda, filmes, atendimento ao publico.O tema é definido pela ABEn entre as questões que a entidade considera mais relevantes para a enfermagem e a sociedade.

Entrada franca, aberta a população

Robôs Cirurgicos

Robôs cirúrgicos

A primeira geração de robôs cirúrgicos já está sendo instalada em diversas salas de cirurgia ao redor do mundo. Eles não são verdadeiros robôs autônomos, que realizam cirurgias sozinhos, mas fornecem ajuda mecânica aos cirurgiões. Essas máquinas ainda requerem um médico para manuseá-las e fornecer instruções. O controle remoto e a ativação por voz são os métodos pelos quais esses robôs cirúrgicos são controlados.



Tipos de instrumentos usados
pelo Sistema Cirúrgico da Vinci
A robótica está sendo introduzida na medicina porque permite maior controle e precisão dos instrumentos cirúrgicos, com procedimentos minimamente invasivos. Até agora, essas máquinas foram usadas para posicionar um endoscópio, efetuar cirurgias da vesícula biliar e corrigir refluxo gastroesofágico e azia. A meta principal do campo da cirurgia robótica é projetar um robô que possa ser usado para efetuar cirurgias de coração sem abertura da caixa torácica. De acordo com um fabricante, dispositivos robóticos poderiam ser usados em mais de 3,5 milhões de procedimentos médicos por ano somente nos Estados Unidos. Eis três robôs cirúrgicos que foram desenvolvidos recentemente:
  • Sistema Cirúrgico da Vinci
  • Sistema Cirúrgico Robótico ZEUS
  • Sistema Robótico AESOP
Em julho de 2000, a Food and Drug Administration (FDA), órgão federal americano que estabelece normas para a indústria alimentícia e de remédios aprovou o Sistema Cirúrgico da Vinci, tornando-o o primeiro sistema robótico com uso permitido em salas de cirurgia nos Estados Unidos. Desenvolvido pela Intuitive Surgical (em inglês) a um custo de US$ 1 milhão, o sistema da Vinci usa uma tecnologia que permite ao cirurgião chegar mais perto do alvo do que a visão humana permitiria, trabalhando em uma escala menor do que a cirurgia convencional permite. O sistema da Vinci consiste de dois componentes principais:
  • um console de visualização e controle
  • uma unidade de braço cirúrgico



Usando o da Vinci para uma cirurgia de vesícula biliar, 3 incisões (de diâmetro inferior ao de um lápis) são feitas no abdômen do paciente e permitem a inserção de 3 hastes de aço inoxidável. As hastes são mantidas no local por três braços robóticos. Uma das hastes é equipada com uma câmera, ao passo que as outras duas são equipadas com instrumentos cirúrgicos capazes de dissecar e suturar o tecido da vesícula biliar. Ao contrário da cirurgia convencional, esses instrumentos não são tocados diretamente pelas mãos do médico.




Foto cedida pela Intuitive Surgical
A visão do cirurgião ao utilizar o Sistema Cirúrgico da Vinci

Há poucos metros da mesa de operação, no console de controle, o cirurgião olha no visor para examinar as imagens em 3D enviadas pela câmera no interior do paciente. As imagens mostram o local da cirurgia e os dois instrumentos cirúrgicos instalados nas extremidades de duas das hastes. Controles similares a joysticks localizados logo abaixo da tela são usados pelo cirurgião para manipular os instrumentos cirúrgicos. Cada vez que um dos joysticks é movido, um computador envia um sinal eletrônico para um dos instrumentos, que é movimentado em sincronia com os movimentos das mãos do cirurgião.
Outro sistema robótico que está prestes a ser aprovado pela FDA é o Sistema ZEUS, fabricado pela Computer Motion (a um custo de US$ 750 mil), que já está disponível na Europa. Entretanto, ambos os sistemas, da Vinci e ZEUS, precisam receber aprovação governamental para cada procedimento em que serão utilizados. O ZEUS possui uma configuração similar à do sistema da Vinci: possui uma estação de trabalho computadorizada, uma tela de vídeo e controles manuais usados para mover os instrumentos cirúrgicos instalados na mesa. Enquanto o sistema ZEUS ainda não foi liberado para uso nos Estados Unidos não ser para testes clínicos, os médicos alemães já usam o sistema para realizar cirurgias de ponte de safena.
O sistema ZEUS utiliza a assistência do Sistema Robótico AESOP (sigla em inglês para Sistema Endoscópico Automatizado para Posicionamento Ideal). Lançado pela Computer Motion em 1994, o AESOP foi o primeiro robô a ser liberado pela FDA para assistência de cirurgias em salas de operação. O AESOP é mais simples do que os sistemas da Vinci e ZEUS. Trata-se de um braço mecânico usado pelo médico para posicionar o endoscópio (câmera cirúrgica inserida no paciente). Pedais ou um software ativado por voz permitem que o médico posicione a câmera, deixando suas mãos livres para prosseguir com a operação.

Fonte:http://saude.hsw.uol.com.br/cirurgia-robotica1.htm

Conclusão:Esta modernidade vai nos beneficiar com cirurgias com menos riscos de infecção para o paciente, uma recuperação no pós operatorio mais rapido, devido a menor agressão interna aos orgãos.Acredito que em mais algumas decadas so teremos este tipo de cirurgias.

Cuidadores de paciente de Alzheimer correm risco de desenvolver demência

Pessoas que prestam cuidados a pacientes de Alzheimer têm mais probabilidade de sofrerem de demência. “É incrivelmente irônico, mas também faz sentido”, afirma o pesquisador Peter P. Vitaliano, da Universidade de Washington (EUA).
As funções de um cuidador envolvem muitos fatores que aumentam as chances de o indivíduo sofrer debilitação cognitiva e outros problemas, como o estresse crônico, isolamento social e depressão. A pessoa pode também adotar hábitos poucos saudáveis, como se exercitar menos e comer alimentos pouco nutritivos.
Um estudo feito em 2004, na universidade Harvard, mostrou que esposas idosas que tomavam conta de maridos doentes tinham 31% mais chances de receberem notas mais baixas em testes que mediam função cognitiva, quando comparadas a mulheres da mesma idade que não prestavam cuidados.  Em 2010, um estudo acompanhou mais de 1.200 casais idosos por 12 anos, e descobriu que os cônjuges de pessoas que sofriam de demência tinham 600% mais chances de desenvolverem a mesma condição.
“É aterrorizante”, diz a assistente social Leah Eskenazi. “As pessoas colocam suas vidas em espera para cuidarem de outra pessoa, para cuidarem de um cônjuge. E pensar que fazer isso os coloca em risco de estarem na mesma situação, e eles vêem a pessoa decaindo – especialmente com a demência – é uma doença assustadora”.
Portanto, é preciso que as pessoas que prestam cuidados dêem atenção também à sua própria saúde. O aconselhamento médico é essencial, e atitudes simples como exercícios físicos e atividades de lazer podem ajudar o cuidador a impedir a debilitação das suas capacidade cognitivas.
A pesquisa foi publicada no Journal of the American Geriatrics Society.

Fonte: Uol Noticias

Conclusão: Os profissionais da área da saúde tende a desenvolver varias doenças de fundo emocional e neurologico, não sabendo separar os problemas do cliente de sua vida pessoal, e acaba absorvendo a dor do fisica e emocional do cliente


domingo, 17 de abril de 2011

Cirurgia Vídeo-laparoscópica

História
A cirurgia vídeo-laparoscópica foi desenvolvida na Alemanha na década de 80. A primeira cirurgia vídeo-laparoscópica realizada no Brasil foi uma colecistectomia (retirada da vesícula) em São Paulo em 1990.

O que é?
A cirurgia vídeo-laparoscópica é realizada a partir de pequenas incisões, geralmente de cinco ou 10 mm, com pinças cirúrgicas e micro-câmera especiais, e com a insuflação de gás (CO2) na cavidade abdominal. Esse gás é retirado quase completamente ao final da cirurgia e o restante é absorvido pelo organismo sem complicações. As imagens captadas pela câmera são transmitidas para um monitor de TV e podem ter um aumento de até 20 vezes.

Indicação
Atualmente a maioria dos procedimentos eletivos e de urgência pode ser realizado por laparoscopia. A decisão em utilizar a via laparoscópica ou convencional deve ser realizada pelo médico que está acompanhando o caso.

Exemplos de cirurgias por vídeo-laparoscopia:
Colecistectomia (vesícula biliar)
Fundo plicatura (refluxo e hérnia de hiato)
Apendicectomia
Colectomia (ressecção intestinal)
Pancreatectomia (cirurgia do pâncreas)
Esplenectomia (baço)
Herniorrafia inguinal (hérnia inguinal)

Vantagens:
Recuperação mais rápida
Tempo de internação hospitalar menor
Risco de hérnia incisional menor
Menos dor pós operatória


Veja o vídeo a seguir  :
http://www.videolog.tv/video.php?id=309425

Conclusão: Traz beneficios ao paciente pois o local da incisão é minimo , tendo como consequencia uma recuperação mais rápida.